Observador estava no Vasco e promete indicar novos talentos para o Fla
Sentado à beira do campo da Gávea, um senhor apóia o braço sobre as muletas e aponta para Ibson. O jogador responde ao aceno e sai em disparada do campo para cumprimentá-lo. Não era um fã desconhecido, mas o responsável pelo início da carreira do volante do Flamengo. Aos 69 anos, seu Miroca, como é conhecido, dedica-se há quase meio século a observar talentos.
- Não gosto do termo olheiro. Eu enxergo bem os talentos – explicou, sem perder o bom humor.
A lista de indicações é extensa. Em 1982, por exemplo, entregou Bismarck ao Vasco. Aliás, até o último mês, estava vinculado ao clube cruzmaltino. Mas o gerente de futebol rubro-negro, Isaías Tinoco, recrutou-o novamente para a Gávea.
- Não gosto do termo olheiro. Eu enxergo bem os talentos – explicou, sem perder o bom humor.
A lista de indicações é extensa. Em 1982, por exemplo, entregou Bismarck ao Vasco. Aliás, até o último mês, estava vinculado ao clube cruzmaltino. Mas o gerente de futebol rubro-negro, Isaías Tinoco, recrutou-o novamente para a Gávea.
- Trabalho no Mauá, de São Gonçalo, com 500 jovens de sete a 16 anos. Diria que posso indicar de três a quatro para o Flamengo neste momento – disse Miroca.
O estilo rígido de quando pinçou Ibson, em 1991, não existe mais. Aliás, o volante revela que sofreu com as broncas do descobridor.
- Eu era muito severo. O Ibson, e todos os outros, sofreram muito. Mas agora melhorei – declarou.
O estilo rígido de quando pinçou Ibson, em 1991, não existe mais. Aliás, o volante revela que sofreu com as broncas do descobridor.
- Eu era muito severo. O Ibson, e todos os outros, sofreram muito. Mas agora melhorei – declarou.
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